Tributos em Alta
A redução dos juros brutos entre 2002 e 2007 possibilitou algum crescimento na economia, contudo o mercado quer mais.
O Brasil vem desde 2002 numa lenta e gradativa queda nos juros brutos, aqueles juros incisos no Produto Interno Bruto (PIB), o que preocupa setores estratégicos nacionais como a indústria e as empresas de exportação.
Originalmente a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) estava em 25%, por exemplo, mas houve, em quatro anos, uma queda de 13,5% nestes juros. Esta queda possibilitou um crescimento no setor industrial no período entre os anos de 2002 e 2007, porém um crescimento inferior à média mundial, o que preocupa os empresários pois se a queda for demasiadamente lenta pode dificultar novos investimentos e impossibilitar a criação de novos empregos.
Em contrapartida, o governo diz que é essencial que a queda dos juros seja gradativa, pois isso controla a inflação. Porém o que é preciso é a real queda dos juros para o consumidor final, aumentando assim o consumo interno, pois hoje, a carga tributária brasileira chega aos 38% do PIB, o que acaba por enforcar o proletariado, que tira quase 40% do seu rendimento anual para sustentar o governo que, por sua vez, mantém em seus cofres cerca de UU$ 700 bilhões para investimento e pagamento de dívidas. O Brasil precisa de uma redução em juros e impostos como o Imposto Cobrado sobre Mercadorias e Serviços (ICMS), pois isto impulsionaria o consumo, fazendo a economia crescer, gerando emprego e renda, o que provocaria a queda nos juros COFINS e na TAXA SELIC, tais impostos são os principais devoradores dos investimentos, o que impossibilita o indústria na geração de riquezas, emprego, renda e consumo.
É interessante saber que o crescimento econômico do Brasil é o 2° menor da América ganhando apenas do Haiti, parte dessa distorção de crescimento deve-se a politica de juros que é alta e prejudicial aos setores que movem a economia. Enfim, uma perspectiva de diminuição acentuada dos juros poderão proporcionar uma arrecadação tributária maior sem estrangular os investimentos no pais, tendo o Brasil maior competitividade no cenário internacional, o que tanto se almeja.
Disclaimer
O presente artigo foi escrito em parceria com Adjailton Barros, na época em que éramos estudantes secundaristas. <3